Manta de Crochê

Olá!

Hoje vim falar de outra paixão da minha vida, além da maternagem / paternagem amplamente praticadas aqui em casa, das atividades materno-domésticas (não sabe o que é? Leia esse post aqui no Blog da Diiirce, bom demais!), as artes manuais, em especial o crochê.

Mais um trabalho pronto, felicidade da cliente e satisfação garantida da crocheteira aqui: Manta de Crochê do Ruy


A história dela é a seguinte: quando cheguei a Nova Zelândia vim com as malas muito cheias e não pude trazer as minhas "ferramentas" para crochetar. Até porque pensei "num país desconhecido, casa improvisada (etc e tal) nem poderei crochetar." Porém, poucos dias depois que cheguei conheci a Hanna, minha vizinha de cima que estava no 8º mês de gestação.

Foi encantamento à primeira vista por aquela família. Pessoas boas, prestativas, doces que nos receberam super bem, principalmente a mim e ao David que ficamos a maior parte do tempo sozinhos (papai trabalhando, claro). Dia após dia foi surgindo uma necessidade em mim de retribuir todo o carinho e atenção que recebemos, aí um dia percebi que o bebê que estava para chegar só tinha mantas de tecido, nada feito a mão... aí não teve jeito. Recebi uma "auto-convocação" para fazer uma manta. Aí foi correr pra todo lado para adquirir agulhas, lãs, pesquisar o modelo... e mãos à obra!

Aí os pormenores... a Hanna e o marido não quiseram saber o sexo do bebê antes do nascimento... então procurei todas as cores de lãs para bebê que pude... e achei só 3 cores que trabalhei azul, amarelo e rosa. Usei esse tanto aqui:


Demorei muuuuuuuuuuuuuuuito pra tecer essa manta. Alguns meses, pra ser mais precisa. Correria do dia-a-dia, casa, marido, roupa, filho, problemas, stress... o crochê pra mim é muito mais que um trabalho, é um prazer, uma satisfação, um carinho a quem recebe. Então não dá pra fazer aborrecida, aflita, de qualquer jeito. Bom, dia 23/12/2013 nasceu um lindo menino, pequenino como o David, lindo demais! Aí vi que, diferente do meu filho, o Ruy nasceu carequinha, fiquei encantada quando o vi, voltei para casa e olhei para a manta dele.... "hummm essa manta precisa de uma touca para aquela cabecinha ainda sem cabelos". Ficou assim:


 Fiz a manta para ser usada tipo um "envelope" para proteger bem o pequeno quando for usado, porque o frio aqui de Queenstown não é brincadeira!

E quando acabei a manta ficou assim:


Maior que uma manta convencional para ser usada mais tempo, já que, apesar da mudança física que estamos aqui, essa família linda ficará no meu coração pra sempre!!!


Abração,

Dani

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